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VI Encontro Nacional de Autodefensores fortalece protagonismo das pessoas com deficiência na Rede Apae

Realizado em Brasília, evento reuniu o movimento de autodefensoria para debater inclusão, oportunidades e cidadania

Ana Carolina Santana

28/10/2025

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A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) promoveu, entre os dias 22 e 24 de outubro, o VI Encontro Nacional de Autodefensores, em Brasília (DF). Alicerçado sob o tema “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”, o evento teve por missão ampliar o diálogo e fortalecer o papel das pessoas com deficiência como protagonistas, consolidando, assim, a autodefensoria como prática de cidadania e participação social.


A solenidade de abertura contou com a participação do presidente da Apae Brasil, prof. Jarbas Feldner de Barros; do vice-presidente Léo Loureiro; do 1º diretor Financeiro, Narciso Batista; dos autodefensores Gustavo Silva, Paula Nascimento, Maria da Conceição e Victor Augusto; e dos coordenadores Tâmara Soares (Autogestão e Autodefensoria), Ivone Maggioni Fiore (Assistência Social), Hosana Velani (Família), Luiz Fernando Zuin (Educação e Ação Pedagógica), Iracema Ferreira (Inclusão no Mundo do Trabalho), Daniel Fioravante (Prevenção e Saúde), Adinilson Marins (Mobilização Social), Tanara Zatti (Envelhecimento) e Roberto Soares (Educação Física, Desporto e Lazer).


Participaram ainda autodefensores e coordenadores de Autogestão e Autodefensoria estaduais, além de representantes do governo federal, a exemplo de Carolinne Neves Carvalho, diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte (MEsp); Leandro Nardi, coordenador-geral do Departamento da Rede Socioassistencial Privada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS); e Mallon Aragão, coordenador-geral do Departamento de Proteção Social Básica.


Em seu discurso, o presidente Jarbas Feldner destacou a importância de manter o diálogo com os autodefensores e a participação ativa das pessoas com deficiência nas decisões do movimento apaeano.


“Conversar com vocês, sentar com vocês, abrir esse espaço de discussão com vocês é a essência do movimento”, afirmou o prof. Jarbas, ressaltando a verdadeira força da Rede. “A Federação Nacional é meio, a Federação do Estado é meio. A essência está em cada Apae deste país, em cada autodefensor e em cada família. E quando oferecemos oportunidades, vocês avançam e transformam o próprio movimento.”


O líder do movimento apaeano pontuou ainda que o avanço da autodefensoria representa uma mudança de perspectiva dentro da Rede Apae, com a manifestação ativa e efetiva dos autodefensores. “Este é um momento importante para mostrar que a nossa história é construída na história de cada um de vocês”, concluiu.


Já Léo Loureiro salientou que a luta por direitos é contínua e exige mobilização constante. “Nós precisamos levantar nossa bandeira e, quando pensamos que acaba o nosso trabalho, ele volta para a gente ir para a luta de novo”, disse o vice-presidente, que evidenciou também a relevância do encontro como ferramenta de união e voz coletiva.


Protagonismo e fortalecimento


A autodefensoria Paula Nascimento afirmou que o VI Encontro simbolizou o reconhecimento da pessoa com deficiência como protagonista da própria história, e que o aprendizado coletivo e o apoio mútuo são essenciais para avançar na luta por direitos.


“Estamos aqui porque confiamos uns nos outros e queremos somar forças. Vamos trabalhar e lutar para que a nossa voz seja ouvida pelo poder público e pela sociedade, porque nada sobre nós, sem nós”, disse.


Na avaliação de Gustavo Silva, o evento mostrou que o movimento está cada vez mais capacitado e unido. “Só de conversar com os autodefensores a gente já vê o quão cada um está preparado. É isso: buscar nosso espaço, ter representatividade e mostrar que as pessoas com deficiência são capazes”, realçou. “Tenho certeza de que muitas coisas boas sairão daqui e vão beneficiar novas pessoas, e também a nós, que fazemos parte desse movimento.”


Ao acentuar o papel do encontro na construção de uma sociedade verdadeiramente equitativa, Tâmara Soares salientou que o movimento apaeano vem potencializando a luta anticapacitista, buscando igualdade e fortalecendo as pessoas com deficiência e suas famílias.


“O protagonismo da pessoa com deficiência acontece em casa, e a sociedade é o complemento para que a inclusão aconteça. Este encontro traz propostas e documentos que vão fazer história, porque a partir dessa construção coletiva, vamos deliberar o futuro do movimento apaeano do Brasil”, complementou.


Hosana Velani frisou a importância de praticar a cidadania em todos os espaços, um direito a ser exercido por todos. “[Precisamos dizer] Não ao capacitismo. E devemos ocupar nossos espaços e nos organizarmos enquanto movimento”, declarou.


Escuta e construção coletiva


Durante o encontro, Carolinne Carvalho evidenciou que a elaboração de políticas públicas deve partir da escuta das pessoas com deficiência. “Ouvir é a maior forma de inclusão”, corroborou. “Proporcionar esporte, educação e saúde é importante, mas ouvir é o que realmente transforma, porque quem sabe o que é melhor para as pessoas com deficiência são elas mesmas.”


Segundo Leandro Nardi, o encontro simbolizou um exemplo de prática concreta de autonomia e participação. “Este evento é a materialização do que é protagonismo e autonomia. Significa que cada pessoa pode manifestar sua vontade e ditar seus rumos”, destacou.


Ao pontuar o evento como oportunidade de valorização da voz e da diversidade, Mallon Aragão reforçou que cada fala e gesto do encontro contribuem para a “construção de um Brasil acessível, democrático, justo e solidário, onde a participação das pessoas com deficiência seja valorizada na prática, em cada serviço, território e decisão”.


“A deficiência não define nenhuma pessoa. O que define são as oportunidades, o respeito e o reconhecimento do valor que cada um carrega”, concluiu.


Programação e construção do regimento


Durante três dias, a programação foi marcada por momentos de diálogo, aprendizado e trocas de experiências, com módulos temáticos acerca do papel da autodefensoria, do enfrentamento ao capacitismo e da valorização das oportunidades.


Entre os pontos marcantes foi a apresentação e discussão do Regimento Interno do Movimento de Autodefensoria da Rede Apae Brasil, documento que define natureza, objetivos, finalidade, estrutura, organização e funcionamento do movimento. O texto define que a autodefensoria é um movimento social contínuo, composto por pessoas com deficiência intelectual, múltipla e autismo, que se organizam para representar a si mesmas, participar das decisões e defender seus direitos.


O regimento também descreve o movimento como um espaço de acolhimento, formação cidadã e construção coletiva, voltado à promoção da igualdade e à conquista de avanços na luta por direitos, justiça e inclusão.


As propostas apresentadas durante o VI Encontro serão analisadas até dezembro, quando serão encaminhadas à diretoria executiva da Apae Brasil para aprovação final.

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